Jurisprudência

POLÍCIA CIVIL FECHA LABORATÓRIOS CLANDESTINO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS EM DOIS ESTADOS

A Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) fechou, na última segunda-feira (20/7), um laboratório clandestino de bebidas, em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal (DF).

De acordo com a PCGO, as bebidas eram comercializadas para pessoas físicas e pequenas empresas na região. O suspeito da prática delituosa foi preso e encontra-se a disposição da justiça.

Com ele foram encontrados diversos elementos que comprovam a falsificação de bebidas, tais como insumos, lacres, rótulos, essências, entre outros.

A investigação que resultou no fechamento de laboratório clandestino de bebidas, em Luziânia

Denúncia Anônima

Nesta segunda-feira (20/7), após receber uma denúncia anônima, a equipe de agentes plantonistas lotados no 1º DDP de Luziânia foi até o endereço indicado onde comprou a falsificação.

Conforme informações e vestígios no local, o autor manuseava ingredientes para falsificação de bebidas alcoólicas

e insumos como pinga, álcool e substância semelhante a etanol. No local foram encontradas várias garrafas pet contendo insumos, várias etiquetas com código de barras sem quaisquer registro, lacres, selos e rótulos variados informando quais os sabores individualizados. Além disso, também havia essência que era usada para dar sabor as bebidas.

Sem Licença

Segundo a PC, o suspeito não possui quaisquer registro ou licença concedida por órgãos fiscalizadores de saúde pública. O local onde eram manuseadas as substâncias não possuía as mínimas condições de higiene ou segurança para fabricação dos produtos.

Em declarações à PC, o autor confirmou que usava o local, onde estava há cerca de três meses, como moradia e laboratório. Tudo o que era produzido ele comercializava para pessoas físicas e pequenos comércios na região de Luziânia e cidade ocidental.

Durante a ação foram apreendidas 92 garrafas prontas para comercialização e sete garrafas pet com substância com odor e aparência de etanol. Ainda foram encontrados vários blocos de nota com anotações indicando para quem o autor comercializava o produto e qual valor era vendido.

Falsificação de Bebidas em São Paulo

Um homem foi preso em Sorocaba (SP), por falsificação de bebidas. Segundo a Polícia Civil, na casa dele, onde havia também um comércio, foram encontradas garrafas com uísque, rótulos e lacres falsificados.

Segundo a Polícia Civil de Sorocaba (SP), local ficava no fundo de uma adega; foram encontradas garrafas com uísque, rótulos e lacres falsificados.

Uma fábrica clandestina funcionava no fundo da adega e a polícia informou que chegou até o local após receber denúncia anônima. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão e agentes da Vigilância Sanitária e da Associação Brasileira de Bebidas acompanharam a ação.

Adulteração com Açúcar

As bebidas foram testadas e os técnicos comprovaram a falsificação. De acordo com a polícia, as adulterações eram feitas com açúcar, corantes, essências e coquetel alcoólico.

Foram apreendidas, no total, 140 garrafas de whisky já prontas para a venda. As más condições do local chamaram atenção dos agentes, além de muitas garrafas estarem sujas.

Segundo a polícia, um técnico de enfermagem de 23 anos e responsável pelo local foi preso. Foram apreendidas garrafas vazias, tampas, lacres, selos e material usado para o envase da bebida como funil.

A Polícia Civil e a Vigilância Sanitária afirmaram que há risco no consumo do produto fabricado clandestinamente.

Venda por Delivery

A polícia identificou também que o forte da adega seria a venda por delivery, que funcionava 24 horas por dia. O dono possuía, inclusive, uma atendente que anotava pedidos e um motoboy para fazer as entregas.

Os principais clientes, segundo a polícia, eram pontos comerciais da periferia de Sorocaba e jovens que participavam de bailes funk.

A adega foi lacrada pela Vigilância Sanitária e o local vai perder o alvará de funcionamento.

O homem será indiciado por adulteração de substâncias e produtos alimentícios, além de falsificação de papeis públicos e crime contra a ordem tributária.

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